Me lembro perfeitamente de uma cena que presenciei há uns 5 anos atrás que me chamou a atenção: uma conhecida da família tinha sido mãe por primeira há uns dias e estávamos ali de visita para conhecer o recém-nascido.
Ele estava se acabando de chorar num bercinho desses portáteis e os pais, aparentemente tranquilos, conversando com a gente como se o bebê não estivesse ali aos prantos.
Para mim, era impossível continuar no bate-papo com aquele neném pedindo socorro. Mas os pais pareciam não se imutar. Perguntei o que ele tinha e a mãe me respondeu: “Nada, fome não é porque acaba de mamar há 30 minutos, assim que é manha”. No que eu perguntei: “Deve estar querendo colo”. E a resposta dela foi: “Já está mal-acostumado. Temos que tirar logo essa mania dele de colo, senão vai ficar malcriado”.
Gente, malcriado por querer colo? Colo não é manha não, é necessidade. E os bebês esperam de nós que cubramos essa necessidade.
Fico imaginando como devem se sentir os bebês que suplicam por colo e não recebem resposta. Deve ser horrível!
Pegar no colo é dar atenção, proteção, carinho… E o amor nunca malcria.
O certo é que muitos pais sentem certa pressão por parte da sociedade (familiares, amigos ou até mesmo desconhecidos) para evitar o contato físico com seus filhos.
Há muita desinformação. Muita gente não sabe que é bem ao contrário: não pegar o bebê no colo pode ser muito prejudicial. Essa necessidade de ser carregados está gravada no DNA deles e, de não ser coberta, pode deixar sequelas.
A toda mãe recente eu recomendo que adquiram um babywearing: dispositivo para carregar bebês, tipo mochila ou sling ergonômicos, dessa forma pode ter o bebê coladinho todo o tempo de quiserem sem ter as mãos ocupadas.
Lembrem que a fase de pegar no colo, poder beijar e abraçar, passa voando. Logo, logo, eles não vão querer saber de colo e vamos sentir saudade.
Aproveita enquanto pode.
Neste vídeo, te explico porque é tão importante carregar os bebês. Não deixe de ver porque é muito interessante.
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