Ainda que não se lembre como foi o seu nascimento, tenha certeza de que ele te marcou.
Esse dado fica registrado para sempre no nosso subconsciente e em cada uma das nossas células, condicionando todo nosso ser para o resto das nossas vidas.
Por sorte, cada vez se estuda mais esse fato e cada vez há mais profissionais e famílias que têm em conta algo tão importante como é a formação do caráter de uma pessoa.
-Em primeiro lugar, não há duvidas dos danos físicos que supõe não nascer da forma natural (falaremos disso em outro post):
-E em segundo, e não por isso menos importante, estão os danos no plano emocional:
*Conflitos que se repetem na vida
*Dificuldade para terminar um projeto
*Diminuição da capacidade empática
*Predisposição a delinquência juvenil
*Predisposição ao autismo
*Anorexia nervosa
E um loooongo etc.
Veja um dos estudos sobre este tema aqui.
Para ver mais visite o site oficial do Dr. Michel Odent (obstetra defensor do parto natural) onde podemos encontrar diversas investigaçoes relacionadas com a forma de nascer.
Muitas vezes, uma simples tomada de consciência é suficiente para poder paliar esses sintomas. Não estamos falando de uma tarefa fácil. Seria necessário trabalhar sobre diversas áreas do nosso subconsciente para poder chegar a sarar essa ferida emocional.
Torna-se urgente mudar a forma de nascer. É prioritário eliminar a violência obstétrica e as cesáreas desnecessárias do nosso sistema de saúde. E sabe como se consegue isso? Empoderando às mulheres.
E como se empodera a uma mulher??
Pois em primeiro lugar, aportando muuuuita informação veraz:
Explicando como funciona o corpo humano sem interferências externas, como ocorrem os processos naturais, como há uma conexão corpo-mente claríssima…
E em segundo lugar, fazendo ver a essa mulher que ela é capaz, que o seu corpo é capaz. Que não necessita de intervenções externas. Que a natureza é sábia.
Informação é poder!
Por que duvidamos tanto das nossas capacidades, das capacidades do nosso corpo, da natureza?
O corpo é uma máquina perfeita. E se um processo ocorre naturalmente de uma certa forma, não devemos intervir. Só observar e estar atentos.
Com isso não quero dizer que não se deveria recorrer nunca a uma cesárea nem a um parto instrumental. De jeito nenhum quero passar essa mensagem.
O ser humano conseguiu coisas maravilhosas que melhoraram muito as nossas vidas. Que salvam vidas.
Os processos naturais, normalmente, acabam bem. Mas há uma pequena porcentagem de “erros”. E é aí onde devemos intervir. É aí onde uma cesárea ou um parto instrumental são necessários.
E é maravilhoso saber que existem esses recursos. Não estou em contra desses tipos de partos. Estou em contra das intervenções desnecessárias. Isso sim pode acabar mal.
Profissionais, vamos tentar interferir o menos possível num processo natural como é o trabalho de parto. Não estamos ante uma doença, nem uma intervenção cirúrgica. O parto é parte da natureza feminina e, normalmente, senão interferimos, vai sair tudo bem.
A natureza é sabia, o corpo é sábio, acredite!
Como profissionais, devemos observar, estar atentos a qualquer sinal de que as coisas não vão pelo bom caminho. E, se é assim, atuar.
Durante o parto, não se trata de intervir para que vá tudo bem, trata-se precisamente do contrario: só intervir se as coisas se torcem.
Vamos permitir que os bebes nasçam como estão programados pela natureza.
Vamos tentar não influir negativamente no plano emocional desse novo ser humano.
É nossa responsabilidade como profissional, mas também é a sua responsabilidade como mãe se informar para saber quais ações são necessárias e quais não durante o trabalho de parto. Assim como a escolha consciente do tipo de parto (sempre que seja possível).
Tem alguma dúvida? Escreva um comentário e te responderei o antes possível.
Até a próxima.
1 Comment
Você é para legal! Não acreditar Tenho ler uma única coisa assim antes.
Então bom encontrar alguém com alguns exclusivo pensamentos sobre este assunto.
Sério… Obrigado pela este arranque. Este site uma coisa
que é necessário na web, alguém com alguns originalidade!