Quando fui mãe por primeira vez, lá pelo ano 2013, eu tinha certeza de que queria passar por essa experiência outra vez, mas… de forma diferente.
Minha primeira filha, Sara, que hoje faz 7 anos que nos presenteou com a presença dela nas nossas vidas, nasceu por cesárea. Sara estava sentada e no meu hospital, sendo primeiro filho, não há opção de parto podálico.
Não pude realizar um dos meus maiores sonhos vitais: parir naturalmente.
Sem nenhuma intervenção médica nem analgésicos que anestesiassem as sensações que acompanham o processo de dar vida.
Sentindo e saboreando cada instante, cada avanço do bebê pelo canal do parto. Sentido a intensidade da força da natureza e o poder do meu corpo para completar o processo que ele mesmo havia iniciado com a gestação.
2 anos depois, exatamente no último dia do ano 2015, realizei esse sonho.
Nasceu o meu filho Anxo.
Foi um parto natural, respeitado, gentil… maaaasss… faltava algo!
Realmente não sabia exatamente o que era esse “algo” . Até que… pari meu terceiro filh@.
Esse “algo” se chama: EMPODERAMENTO.
O caso é que eu achava que sim, que me senti empoderada, mas a verdade é que não.
Bem… vamos matizar isso direito. Sim senti empoderamento quando Anxo nasceu. Mas a partir do momento em que ele saiu do meu corpo, quando me dei conta de que tinha podido parir vaginalmente depois de ter tido uma cesariana.
Saber que o meu corpo tinha sido capaz de finalizar o ciclo de forma natural, sem intervenções e sem camuflar nenhuma sensação foi muito empoderador.
Porém… não senti empoderamento durante a dilatação, durante as contrações. Por tanto, estava desejando que acabasse já.
Exceto durante o final do expulsivo, quando já sabia que não havia mais possibilidade de cesariana ou parto instrumental. Quando já tinha certeza de que pariria por mim mesma.
Desta vez, apesar de ter sido um parto muito veloz, me senti uma autêntica superwoman durante todo momento. E inclusive posso afirmar que gostaria que tivesse durado mais.
As sensações foram iguais de intensas mas a minha atitude foi muito diferente.
E sabem por que? O segredo está na CONFIANÇA !
Confiei plenamente em mim, no meu corpo, no meu bebê, na minha amiga e colega enfermeira obstetra e no processo, que é tão natural como respirar.
Em nenhum momento duvidei de se ía acabar em parto instrumental ou cesárea ou se algo poderia ir mal. Não tinha porque. O normal e habitual é que saia tudo bem.
E assim foi: tudo melhor que bem!
Agora sim! Agora sim, estamos completos.
E feliz 7ª volta ao sol, Sara!
No vídeo abaixo eu, com meu bebê em braços, conto os detalhes do meu parto maravilhoso.
Assista e, por favor, se gostou, dá um like para eu saber.
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Beijo enorme.